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Rota do Oeste participa de simulação de acidente com produto perigoso

Operadores de tráfego da Concessionária Rota do Oeste, responsável pelas obras e operação da BR-163 em Mato Grosso, participaram de uma simulação de acidente envolvendo carga de produto perigoso nesta sexta-feira (11), no pátio da Arena Pantanal, em Cuiabá. O treinamento marcou o encerramento do curso “Diretrizes de atendimento à emergência no transporte rodoviária com produtos perigosos – NBR 14064/2015”, realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), desde o dia 8 de março. Durante o exercício foi feita a simulação de acidente envolvendo dois veículos de carga, um com combustível e outro carregado de embalagens de agrotóxico. Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Sema, Ibama, Defesa Civil, Samu e outros instituições participaram do evento, que encerrou com o resgate de uma vítima por um helicóptero.

A equipe de inspeção da Concessionária foi a primeira a chegar ao local do acidente simulado e ficou encarregada por isolar o local e acionar as autoridades competentes, como PRF e Corpo de Bombeiros.  A participação dos profissionais que atuam no Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU)  integra a política de capacitação contínua como forma de garantir a segurança de todos e reduzir os impactos ao meio ambiente. No curso realizado esta semana, dez funcionários da Rota do Oeste participaram do treinamento e agora ficam encarregados de repassar as informações para os demais profissionais que atuam ao longo dos 850 quilômetros sob concessão. Viaturas de inspeção e ambulâncias da empresa também foram acionadas para dar suporte aos trabalhos.

Ano passado, 1,3% dos acidentes registrados nas rodovias sob responsabilidade da Rota do Oeste envolveram produtos perigosos. Foram 44 ocorrências, sendo mais comuns as com gasóleo (15), álcool etílico (5), algodão (4) e líquido inflamável (3) e gás GLP (3). Ainda houve registro de acidentes com amônia, óleo vegetal e gasolina.

O gerente de Tráfego da Concessionária, Mauro Szwarcgun, explica que a Concessionária, em muitas ocasiões, é o primeiro recurso a chegar ao local do acidente e precisa atuar corretamente para reduzir os riscos, tanto aos usuários, quanto ao meio ambiente. “A responsabilidade sobre o produto perigoso é do proprietário da carga, mas enquanto socorristas e resgate, precisamos estar aptos para os primeiros atendimentos”.

Esta semana, em Rondonópolis, um caminhão carregado de óleo diesel colidiu e tombou na faixa de domínio da rodovia. Até que a empresa responsável pela carga chegasse para fazer o transbordo e conter o vazamento do produto, a equipe da Rota do Oeste isolou a área e utilizou uma retroescavadeira para impedir que o óleo se espalhasse na pista ou pela área no entorno.

A coordenadora do Centro de Controle Operacional da Rota do Oeste, Bárbara David, participou do treinamento e destacou que, além do conhecimento das técnicas, o curso possibilitou a aproximação com outras empresas e instituições. “A sinergia entre os órgãos envolvidos vai ajudar a solucionar os casos de forma mais rápida e eficiente para o meio ambiente e para a comunidade”.

Além da Rota do Oeste, participaram do curso representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria de Saúde e Secretaria de Meio Ambiente, e outras empresas que atuam com a manipulação ou transportes de produtos perigosos.