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Panes em veículos representam 72% dos atendimentos da Rota do Oeste

A manutenção do veículo é uma importante medida de segurança, que deve ser adotada por todo motorista, seja para trafegar dentro das cidades ou nas rodovias. A falta de cuidados básicos pode causar transtornos ou até mesmo resultar em acidentes graves para quem insiste em ignorar o período de manutenção. De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária, 5% dos acidentes envolvendo veículos têm como motivação falhas mecânicas, que vão desde problemas no motor até pneus em estado precário para uso.

Levantamento da Rota do Oeste demonstra que nos seis primeiros meses de 2016, dos 352 atendimentos diários feitos nas rodovias BR-163/364 e dos Imigrantes, 174 são relacionados a panes diversas em veículos. De janeiro a junho deste ano, foram 64.166 atendimentos de várias naturezas. Deste total, 31.565 envolvem veículos, sendo que 22.935 casos, ou 72%, são referentes a problemas mecânicos, elétricos, superaquecimento do motor, falta de combustível, entre outros problemas. Não há cobrança adicional para realizar os atendimentos, uma vez que o serviço está incluso no valor pedágio.

Os problemas mecânicos são, ainda, a principal causa de acionamento das equipes de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). Em média, são realizados 82 resgates diários por este motivo. Foram 14.982 atendimentos nos primeiros seis meses deste ano.

O gerente de Operações da Concessionária, Fernando Milléo, destaca que a frota nacional sofre com um problema sério devido à falta de manutenção. “Muitos caminhões, carros e motos não recebem as manutenções necessárias, desde as mais simples, que envolvem farol ou lanterna estragados, até as situações mais complicadas e graves, como negligência com sistema de freios e amortecimentos, pneus carecas”.

Milléo pontua que essa ausência de manutenção resulta em problemas nos veículos dentro e fora da cidade. Porém, quando o motorista decide viajar, as distâncias são mais longas e aumentam as chances do veículo apresentar problemas durante o trajeto. “Quando isso acontece, o motorista fica em uma situação, muitas vezes, de risco, podendo ocasionar acidentes. Casos de perda de freio em uma serra ou problemas no sistema de amortecimento, por exemplo, são muito frequentes”, diz.

Outras manutenções pontuais, consideradas de menor importância, também podem causar acidentes. “Problemas em limpadores de para-brisas, por exemplo, não impedem o veículo de trafegar, mas prejudicam a visibilidade, diminuindo assim a segurança”.

Pane seca – A falta de combustível, ou pane seca, é uma causa comum entre os atendimentos oferecidos pela Rota do Oeste. De janeiro a junho foram registradas 2.273 ocorrências por esse motivo, em média 12 por dia. Milléo lembra que a Rota do Oeste faz o atendimento desses casos, mas destaca que a pane seca é uma infração de trânsito que pode resultar em multa pelos órgãos competentes. “O motorista deve ficar atento a isso para evitar transtornos”.

Outras causas que levam ao acionamento da Rota do Oeste para prestar socorro aos motoristas são superaquecimento do motor (663), pane elétrica (1.652), entre outras panes (3.365).

Riscos e cuidados – Ficar parado na rodovia é perigoso e deve ser evitado. Caso seja indispensável, o motorista deve procurar um local com maior segurança, ficando o mais distante possível da faixa de rolagem. Uma opção é buscar entradas de propriedades que permitem um afastamento maior da pista, evitando a proximidade com veículos em tráfego, geralmente em alta velocidade.

A sinalização é fundamental. O triângulo deve ser colocado a uma distância de 20 a 30 metros para indicar a existência de um veículo parado a frente. Quando ocorre próximo de uma curva, a distância para instalação do triângulo deve ser um pouco maior.

O motorista deve ainda acionar a Concessionária pelo 0800 065 0163 para que seja prestada a assistência e reforço da sinalização. Não há custo. A Rota do Oeste realiza, em média, 17 remoções por dia.