Rota do Oeste

As melhorias realizadas na BR-163 nos últimos dois anos resultaram na redução de 22,2% dos custos adicionais com transporte na principal rodovia de Mato Grosso. A informação consta na 20ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias da Confederação Nacional do Transporte de 2016, que pelo segundo ano consecutivo aponta queda no sobrecusto de 41% para 18,8% no trecho rodoviário sob responsabilidade da Concessionária da Rota do Oeste.

Assim como em 2015, o estudo atual da CNT classificou o segmento sob concessão como “bom”. Em 2013, quando a rodovia era de reponsabilidade do poder público, a avaliação geral era “regular”. A qualidade do trecho rodoviário é relacionada à estimativa do custo adicional com transporte. Estimativa da NTC & Logística aponta que a inadequação do pavimento pode gerar sobrecusto de até 91,5% para o transportador de cargas brasileiro. Esse percentual é referente às condições péssimas de tráfego.

Em rodovias apontadas como “regulares” o custo adicional é de 41% e 18,8% nas consideradas “boas”. Somente os segmentos analisados como “ótimos” não resultam em custo adicional ao setor de transporte, que é citado na pesquisa como “parte relevante de todas as cadeias produtivas e, assim, tem impacto direto no preço final dos bens e serviços negociados no mercado brasileiro”.

Para o gestor de relacionamentos da Rota do Oeste, Fábio Abritta, não há dúvida que a redução com os custos adicionais registrada na BR-163 é reflexo do processo de duplicação, recuperação do pavimento, sinalização e conserva do trecho assumido pela Rota do Oeste em março de 2014, além da implantação dos serviços operacionais em 2015. “Os números mostram essa melhora na classificação e sabemos que nos últimos dois anos, as principais mudanças que tivemos em Mato Grosso, com relação às rodovias, foram as realizadas na BR-163 e rodovia dos Imigrantes”.

A Concessionária é responsável pela duplicação e manutenção dos segmentos que vão de Itiquira a Rondonópolis, ao sul de Mato Grosso, e de Diamantino a Sinop, ao norte do Estado, assim como pelos 28 quilômetros da rodovia dos Imigrantes (BR-070). Os atendimentos operacionais são ofertados nos 850,9 quilômetros da BR-163, de Itiquira a Sinop, e na rodovia que contorna Cuiabá e Várzea Grande.

Abritta cita dois exemplos de mudanças importantes para o tráfego em Mato Grosso, a duplicação dos 117 quilômetros da BR-163 entregues este ano entre a divisa do Estado com Mato Grosso do Sul e Rondonópolis e a recuperação da rodovia dos Imigrantes, que acabou de passar pelo segundo processo recapeamento.

“Quando a Rota do Oeste chegou em Mato Grosso, a rodovia dos Imigrantes era intransitável e os caminhoneiros relatavam demorar mais de quatro horas para trafegar em um trecho de 28 quilômetros. A Concessionária recuperou o segmento imediatamente e este ano voltou atuar na região para evitar o desgaste do pavimento, garantindo a trafegabilidade com conforto e segurança aos usuários”, comenta o executivo.​