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Rota do Oeste dá início à duplicação da BR-163

Trecho entre Rondonópolis e o terminal de cargas da ALL é o primeiro a ser contemplado; Outros pontos, como Imigrantes e trecho entre Posto Gil e Nova Mutum, também passarão por revitalização imediata.

A Concessionária Rota do Oeste, inicia nesta segunda-feira, 9 de junho, as obras de duplicação da BR-163. O trecho escolhido para receber os trabalhos foi do perímetro urbano de Rondonópolis até o terminal multimodal da ALL, total de 22,7 km que tem importância logística grande para o escoamento de grãos. Segundo o contrato de concessão, a Rota do Oeste é responsável pela duplicação de 453,6 km do total de 850 km de rodovia. Nos demais trechos, a responsabilidade de obras é do DNIT. 

Paralelamente, a Rota do Oeste fará intervenções no contorno de Cuiabá, na chamada Rodovia dos Imigrantes. O trecho com 28 quilômetros passará por reparos na pista, de sinalização e também por operações para melhorar o trânsito, como instalação de radares e planejamento das vias de acesso. Reparos também serão realizados entre o Posto Gil e o município de Nova Mutum. São 60 quilômetros que estão em situação crítica e vão passar por obras de recuperação no pavimento e na sinalização.

“Estes primeiros trabalhos foram eleitos após uma avaliação de todo o trecho concedido e identificação dos pontos mais críticos. Nossa intenção é agir de imediato para reflexo positivo já na próxima safra”, afirmou.

A duplicação da rodovia em Mato Grosso é uma demanda antiga da população e dos setores produtivos do Estado. Por dia, cerca de 70 mil veículos trafegam pela rodovia, dos quais 68% são de carga, o que torna a BR-163 o principal corredor para o escoamento da produção do agronegócio no Centro Oeste.

O presidente da Associação dos Transportadores de Carga de Mato Grosso (ATC-MT), Miguel Mendes, destaca que os benefícios gerados pela concessão vão reduzir os custos de produção no Estado. “A concessão da BR-163 é para nós motivo de esperança. Os custos com o transporte da produção é muito elevado devido às más condições de trafegabilidade da BR 163. Perdemos tempo e dinheiro com os prejuízos causados pela estrada”.

No segundo semestre de 2014, a concessionária passará a oferecer serviços aos usuários como ambulância, guincho leve e pesado. A Rota do Oeste implantará ainda um plano de segurança viária, trazendo mais segurança e conforto ao motorista, que passará a contar com socorro médico e mecânico 24 horas e com uma rodovia 100% monitorada, com câmeras a cada dois quilômetros.

Somente nos primeiros cinco anos, prazo que a concessionária tem para concluir toda a duplicação sob sua responsabilidade – 453,6 km -, o investimento previsto na rodovia é de R$ 2,8 bilhões. Nos 30 anos de concessão, será de R$ 5,5 bilhões.

A Concessão

A Rota do Oeste assumiu a administração do trecho mato-grossense da BR-163 em 12 de março de 2014, por meio de um contrato de concessão firmado com o Governo Federal, com validade de 30 anos.

A empresa venceu a licitação, pois ofereceu o menor valor de tarifa para o pedágio, de R$ 2,638 por eixo para cada 100 quilômetros, que representou um deságio de 52,03% em relação ao teto de R$ 5,55 estabelecido no edital.  No total, serão nove praças de pedágio que somente começará a ser cobrado quando pelo menos 10% (45,3 km) da duplicação estiver concluída.

A obrigação da Concessionária Rota do Oeste é realizar a duplicação de 453,6 km, da divisa com Mato Grosso do Sul até Rondonópolis, do Posto Gil a Sinop, além da Rodovia dos Imigrantes, na Capital. Com a concessão, serão gerados 3 mil empregos diretos no pico das obras e outros 500 empregos diretos na operação. A Rota do Oeste prioriza a contratação de mão de obra local.

As demais extensões já estão duplicadas (113,9 km) ou terão as obras executadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que ainda duplicará outros 281,1 km. Os pontos onde o DNIT atua são entre Rondonópolis e Cuiabá, (km 128,7 ao km 261,9), passando por Jaciara (km 278,9 ao km 315,4) e do Trevo do Lagarto até o Posto Gil. (km 353,5 ao km 507,1).

A manutenção e conservação desses trechos serão transferidas para a concessionária somente após a conclusão das obras, previstas para serem entregues em até quatro anos. Então, a Rota do Oeste passará a ser responsável pela operacionalização completa do trecho concedido, que é de 850 km.

O contrato também prevê a implantação de vias marginais em travessias urbanas, passarelas, trevos e outras obras de melhorias de acesso. Para a cidade de Rondonópolis, será implantando um contorno de 10,9 km.