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Rota do Oeste atende 5 mil ocorrências em 30 dias

Em um mês de operações na BR-163, entre a divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e o município de Sinop, a Concessionária Rota do Oeste registrou e atendeu 4.828 ocorrências. Entre elas, panes mecânicas em veículos e retirada de objetos da pista foram as que tiveram maior participação. Os acidentes somaram 288, dos quais 114 com vítima. Os trabalhos iniciados em 20 de setembro incluem socorro médico e mecânico, inspeção de tráfego, caminhões pipa e de apreensão de animais, monitoramento de pista e bases instaladas a cada 47 quilômetros.

Os serviços operacionais fazem parte dos trabalhos oferecidos pela Rota do Oeste nos próximos 30 anos, prazo de vigência do contrato de concessão da rodovia. A empresa também é responsável pela duplicação de 450 quilômetros nos trechos entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Rondonópolis, do contorno de Cuiabá e entre Diamantino, na região do Posto Gil, e Sinop. As obras no segmento compreendido entre Rondonópolis e Posto Gil são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), mas os serviços de atendimento da concessionária também são realizados neste trecho.

Após 38 anos de sua inauguração em Mato Grosso, esta é a primeira vez que a BR-163 disponibiliza este tipo de serviço ao usuário. O diretor de operações da Rota do Oeste, Fábio Abritta, afirma que os trabalhos da Concessionária atendem uma demanda das comunidades que integram a rodovia, bem como de todos que a utilizam. “Havia uma lacuna a ser preenchida nesta que é uma das mais importantes rodovias para o escoamento da produção no país. Assim como as obras para duplicação, recuperação e manutenção, os serviços operacionais vão viabilizar a transformação da BR-163”.

A transformação citada por Abritta é referente a redução de até 30% no número de vítimas fatais decorrentes de acidentes na rodovia. Segundo o diretor, a duplicação e as operações vão dar segurança para quem trafega. “Tanto os benefícios que obra trará, quanto os atendimentos realizados, como o socorro aos veículos com pane mecânica, o resgate médico, o combate a incêndios nas margens da BR, entre outros, irão possibilitar a redução no número de pessoas que perdem a vida”.

Cerca de 500 pessoas trabalham nas operações da rodovia, sendo 280 contratados diretamente e 216 de forma indireta. Os atendimentos são realizados a partir do Centro Controle Operacional (CCO), localizado em Cuiabá, responsável fazer a gestão dos recursos para o atendimento ao usuário. A solicitação do serviço pode feito pelo próprio usuário por meio do 0800 065 0163 ou por inspetores de tráfego, que ao identificar algum incidente comunicam o CCO. 

Para o superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso, Arthur Nogueira, o atendimento prestado pela Concessionária desonera os trabalhos da PRF, possibilitando assim uma maior dedicação do efetivo na fiscalização do tráfego. “Com o apoio da Rota do Oeste, os policiais não precisam mais atender ocorrências para limpeza de pista, por exemplo, e assim conseguimos dar mais atenção para o trânsito nas rodovias”.

Araras, bebês e muitas histórias

Com 30 dias operando na rodovia, a Rota do Oeste registrou casos inusitados, finais felizes e o sinal de que há muito trabalho a ser feito. Um dos fatos mais surpreendentes foi o nascimento de duas crianças na rodovia em menos de uma semana. O primeiro a vir ao mundo foi Arthur, que nasceu no dia 24 de setembro dentro de um ônibus que seguida sentido sul do Estado. Ao passar pela base do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU), o motorista parou para pedir ajuda dos socorristas de plantão. Mãe e filho então foram conduzidos pela equipe da Concessionária para o hospital de Sorriso. Cinco dias depois foi a vez de Lucas Gabriel nascer, mas desta vez, dentro da ambulância da Rota do Oeste.

Os nascimentos dos bebês dão apenas uma ideia da dimensão da transformação que ocorrerá nos próximos 30 anos. Em Itiquira, próximo à divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, uma arara foi resgatada machucada e encaminhada para a Polícia Ambiental de Rondonópolis. Ela possivelmente havia sido atropelada e precisava de atendimento.

Integrar este time de operadores da rodovia é motivo de orgulho para muitos. Luiz Antônio Miller é motorista de guincho pesado e conta que a melhor gratificação é ver a satisfação dos usuários. “Busco atender da melhor maneira possível e quando vejo que o usuário ficou contente com o serviço, isso já vale tudo”, revela.