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Reeducandos vão trabalhar nas obras de duplicação da BR-163

uma parceria entre a Odebrecht Infraestrutura e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) irá viabilizar contratação de 15 reeducandos da Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis, para atuação na duplicação das BR-163 em Mato Grosso. A construtora é parceira na execução das obras da Concessionária Rota do Oeste, responsável pela duplicação, recuperação, manutenção e operações da rodovia no trecho entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Sinop.

A iniciativa, mediada pela Fundação Nova Chance, foi efetivada com a assinatura do Termo de Intermediação para Aproveitamento de Mão de Obras de Recuperandos do Sistema Prisional entre a empresa e a Sejudh na última segunda-feira (18). A estimativa é que ainda em setembro os reeducandos iniciem os trabalhos nas obras executadas em Rondonópolis e Itiquira. Para tanto, as tornozeleiras doadas pela secretaria precisam estar programadas de acordo com o local e carga horária dos contratados.

A equipe da construtora será responsável pelo transporte dos trabalhadores para a penitenciária todos os dias. O turno será de segunda a quinta-feira, das 7 h ás 17 e na sexta-feira das 7h às 16h. Cada trabalhador receberá um salário mínimo, valor que, de acordo com a legislação, é depositado mensalmente em uma conta bancária em nome do beneficiário. Parte do salário é entregue para a família do reeducando e o restante é destinado ao reeducando.

Além de receber salário e de ajudar a família, o  Gerente Administrativo e Financeiro da Odebrecht Infraestrutura,  Marco Paulo Hosken, afirma que esta é uma oportunidade dos reeducandos exercerem uma profissão e conviverem em um ambiente fora da penitenciária. “Fizemos questão de que eles sejam totalmente integrados com os demais trabalhadores. Na Odebrecht, acreditamos sempre no ser humano”, disse.

Os reenducandos são selecionados a partir de uma lista daqueles aptos a participar do programa. Alguns dos pré-requisitos são: cumprimento de um sexto da pena, bom comportamento e experiência em outros trabalhos dentro da penitenciária ou em parceria com outras empresas.

A vigência desta parceria é de um ano e, caso seja realizada com êxito, Marco afirma que há possibilidades de ampliação. “Se tudo correr bem, em breve poderemos incorporar mais reeducandos em nossas obras. Temos a possibilidade de contratar o equivalente a 10% do  total de empregados da obra”.