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Atendimento exemplar salva vidas na BR

A colisão frontal entre uma carreta e um ônibus, seguida do incêndio dos dois veículos, no dia 17 de março, mobilizou cerca de 30 funcionários e 13 veículos da Rota do Oeste, entre eles quatro ambulâncias. O acidente deixou cinco mortos e 35 feridos na BR-163, um dos mais graves desde o início dos trabalhos da concessionária. Porém, os números poderiam ser piores caso a equipe do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) não chegasse instantes após o acidente. Em menos de cinco minutos após o primeiro registro da ocorrência no Centro de Controle de Operações (CCO), às 17h18, inspetores de tráfego, seguidos do guincho leve e da equipe da ambulância estavam no local e iniciaram a retirada das pessoas de dentro do ônibus, antes que o veículo fosse tomado pelo fogo.
No momento do acidente chovia forte na região e o inspetor de tráfego, Josenil Silva, que realizava o atendimento a um usuário próximo do acidente, foi avisado por um veículo em trânsito do ocorrido. Imediatamente ele comunicou no rádio a ocorrência e o guincho e o resgate se deslocaram para o local. “Foi coisa de minutos. Em pouco tempo as vítimas já tinham sido retiradas pelas janelas do ônibus”, relembra Alan César, supervisor de tráfego.
Depois do resgate, as equipes médicas iniciaram o atendimento às vítimas. Como o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que também enviou ambulâncias, e do Corpo de Bombeiros, os 35 socorridos foram encaminhados para hospitais de Cuiabá, Várzea Grande e Jangada. Um carro pipa da Rota do Oeste e viaturas dos Bombeiros tiveram trabalho para apagar o incêndio.
“Não existe a estatística oficial de quantas vidas salvamos no nosso trabalho. Neste caso, fizemos a diferença, com toda a certeza. Parabenizo cada profissional que participou desta ocorrência”, afirmou o gestor de Tráfego da Rota, Fernando Milléo. Segundo o gestor, o trabalho de mais de 5 horas seguidas mostrou a força da atuação da concessionária. “A nossa maior satisfação é ver a disposição, independente de estarem no final do turno, de estarem cansados, todos ficaram lá até o último momento”.
Além do trabalho de quem esteve no local do acidente, outra equipe ajudava no salvamento a partir do CCO. A operadora Fernanda foi a primeira a receber os chamados e fazer a regulação dos atendimentos. Depois, Silvio César passou a gerir os recursos e registrar as informações, tudo sob o acompanhamento da coordenadora do CCO, Bárbara David e apoio dos demais operadores.
Fernanda Rafalski de Azevedo lembra que a equipe toda se uniu para mobilizar os recursos e repassar as informações e conta que o momento de maior tensão foi quando soube que o ônibus estava lotado. “Só passei o turno depois que todos estavam devidamente comunicados e no local do acidente”.
Como ocorreu o acidente
A colisão frontal entre uma carreta carregada de algodão e um ônibus foi registrada no final da tarde de uma terça-feira, no km 483 da BR-364 (km 401 da BR-163), a 47 quilômetros do trevo do Lagarto, sentido norte. Após a batida, os veículos começaram a pegar fogo em poucos minutos. O laudo com as causas do acidente devem sair em 30 dias, elaborado pela polícia civil.